Ensinar
e Aprender História:
História em Quadrinhos e Canções
História em Quadrinhos e Canções
Autores:
Adriane Sobanski/Edilson Chaves/João Luís Bertolini/Marcelo Fronza
Resumo
Capítulo I: Ensino de História:
Recorte da temática
Recorte da temática
Lendo o passado e compreendendo o presente: a educação histórica
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Ensino
até a década de 1970: “pesquisadores e professores entendiam o ensino a partir
das concepções etapistas do conhecimento histórico.” Consequentemente as
crianças não estavam preparadas para trabalhar com concepções abstratas de
tempo e noções históricas.
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A partir
de 1970 surgiram novas teorias em relação ao ensino de história, acreditando
que com essa nova perspectiva, as crianças e os jovens pudessem, sim, lidar com
a temporalidade e outros conceitos históricos fundamentais, e, portanto, a
história.
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Surgiu
então a perspectiva da Educação
Histórica: “os estudantes passaram a ser compreendidos como agentes de sua
própria formação, com ideias históricas prévias sobre a História e com várias
experiências, assim como o professor passou a ter um papel de investigador
constante, necessitando problematizar suas aulas em diversas situações.”
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Então é
a partir da percepção de presente de cada um que o conhecimento do passado
acontece. Não interessa saber História, e sim o uso que se faz dela. “A compreensão
desse passado deve ser mobilizada na orientação temporal dos sujeitos, ou seja,
através da consciência histórica e que se embasa na preocupação com o saber
histórico, com o pensar historicamente de crianças e jovens, bem como de
professores.” Chamamos esta capacidade de ler o mundo historicamente de literacia histórica.
•
“... o
professor de História tem de desenvolver uma atividade questionadora para
conhecer o aparato intelectual dos alunos de modo a desafiá-lo e acompanha-lo
na construção de sua aprendizagem”. Seu trabalho de investigação se assenta
sobre a utilização de diferentes fontes e narrativas históricas com o objetivo
de promover nos alunos a competência histórica de compreender que a História é
construída com diversas perspectivas.
Lendo o mundo historicamente: Os professores de história e um novo
desafio nas produções em Educação Histórica
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Nesta
perspectiva de Educação Histórica, a existência das ideias prévias revela uma
grande preocupação de como crianças e jovens fazem a leitura histórica do
mundo. Essas ideias prévias ou tácitas são memórias que os sujeitos têm de suas
experiências com o passado. A partir dessa concepção o historiador Jörn Rüssen
compreendeu as ideias prévias como protonarrativas.
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O papel
do professor é significativo, pois tem uma relação muito importante
relacionando as ideias tácitas (protonarrativas) e a leitura de mundo que devem
realizar nas aulas. Portanto, a concepção do papel do professor de História,
articulando a prática docente e promovendo de modo a integrar
os conhecimentos. Isto se chama cognição histórica situada, ou seja, a
preocupação em investigar quais seriam os mecanismo de uma aprendizagem
criativa e autônoma, que contribuam para que o aluno transforme informações em
conhecimentos, apropriando-se das ideias históricas de forma mais complexas.
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Um
problema de cunho prático para a pratica da docência em história é a seleção
dos conteúdos significativos em história, pois podemos afirmar que as noções de
significância histórica são construções pessoais, culturais, políticas e
historiográficas transmitidas de forma diversificada aos membros de uma
sociedade. Temos dois conceitos de
significância histórica:
1)Peter Seixas: “Primeiro, os historiadores se o fenômeno afetou um
grande número de pessoas por um longo
período de tempo. Segundo, estabelecemos sua relação com outros fenômenos históricos.
Terceiro, estabelecem a sua relação com o presente, e também, com suas próprias
vidas”.
2) Keyth Barton e L.S. Levstik: Apresentam uma conceituação de caráter
antropológico, pois entendem que as idéias referentes à significação histórica
“são construções culturais transmitidas aos membros da sociedade através de
várias fontes de informação. Essas fontes produzem versões do passado que possibilitam a produção de inferências
históricas tais como a construção de ideias e imagens acerca do passado e
considera as produções subjetivas, sociais, culturais, políticas e historiográficas
comunicadas de formas variadas aos membros da sociedade.
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“É assim
que essa perspectiva de ensino determina aos professores certas competências
para dar aulas de História, como contextualizar, problematizar o passado e
criar pressuposições a respeito do presente”.
•
A
consciência histórica, portanto, emerge do encontro do pensamento histórico
científico com o pensamento histórico geral. Dessa formatemos uma
historiografia que colaborou para construirmos uma determinada consciência.
Aqui está o papel da Educação Histórica.
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