História
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Cartografia histórica
Este site reúne os mapas do Instituto de Estudos brasileiros da USP. A concepção da Biblioteca Digital foi desenvolvida pela equipe do Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica (LECH), da Cátedra Jaime Cortesão, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP), e executada pelo Centro de Informática de São Carlos (CISC/USP), com o apoio da FAPESP (Projeto Temático Dimensões do Império Português). A equipe do IEB realizou a digitalização dos mapas, sendo também responsável pela conservação dos mesmos.
O link para o site está disponível abaixo:
http://www.cartografiahistorica.usp.br/
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Educação e fascínio da fama por Frei Betto.
Educação e fascínio da fama
Não se culpe, indagando onde você errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive
Por Frei Betto
Há pais que nutrem nos filhos falsos ideais: destacar-se como modelo numa passarela, tornar-se desportista de projeção, alcançar a fama como atriz ou ator. O sonho congela-se em ambição e a criança ou o adolescente passam a dar-se uma importância ilusória. Mergulha no estresse de corresponder à expectativa. Tem de provar a si e aos outros que é capaz, o melhor. Passa a viver, não em razão dos valores que possui, mas do olhar do outro.
Se ele cai nas drogas, a família, perplexa, se pergunta: “Como foi possível? Logo ele, tão inteligente!” Foi possível porque a família confundiu brilhantismo com segurança. Considerou-o um adulto precoce. Exigiu voo de quem ainda não tinha asas. Deixou de dar-lhe atenção, colo, carinho.
A culpa é de quem? Da sociedade que cultua certos detalhes, criando uma estética do consumo: mulher loira e magra, executivo de carro importado, jovem rico, férias em Nova York etc.
A construção da personalidade é um jogo de relações e comparações, arte mimética de abraçar como modelo aquele que merece a nossa admiração. Hoje, as figuras paradigmáticas não se destacam pelo altruísmo dos ícones religiosos (Jesus, Maria, José, Francisco de Assis etc.) ou de personalidades como Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela e Teresa de Calcutá. A estética do consumo rejeita a ética dos valores.
Famílias e escolas deveriam educar seus alunos para lidar com perdas. Afinal, morrem não só pessoas, mas também sonhos, projetos, possibilidades. Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? Como falar de modéstia em tempos de exibicionismo? Como valorizar a partilha se tudo gira em torno da lógica da acumulação?
As drogas não se transformaram em peste só por culpa do narcotráfico. Elas são uma quimérica tábua de salvação nessa sociedade que relativiza todos os valores e carnavaliza até a tragédia humana. Não se culpe, indagando onde você errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive. Em que medida tais valores, invertidos e pervertidos, não se entranharam também em nossas cabeças, envenenando-nos a alma? Uma sociedade doente produz, inevitavelmente, seu clone no interior de cada família. Então entram os esforços terapêuticos para tentar curá-lo, como se o fruto não tivesse sua raiz na árvore. Quanto mais sadia uma sociedade, mais sadias as pessoas. Mas, para isso, são necessários valores e o fim da exclusão social.
Se ele cai nas drogas, a família, perplexa, se pergunta: “Como foi possível? Logo ele, tão inteligente!” Foi possível porque a família confundiu brilhantismo com segurança. Considerou-o um adulto precoce. Exigiu voo de quem ainda não tinha asas. Deixou de dar-lhe atenção, colo, carinho.
A culpa é de quem? Da sociedade que cultua certos detalhes, criando uma estética do consumo: mulher loira e magra, executivo de carro importado, jovem rico, férias em Nova York etc.
A construção da personalidade é um jogo de relações e comparações, arte mimética de abraçar como modelo aquele que merece a nossa admiração. Hoje, as figuras paradigmáticas não se destacam pelo altruísmo dos ícones religiosos (Jesus, Maria, José, Francisco de Assis etc.) ou de personalidades como Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela e Teresa de Calcutá. A estética do consumo rejeita a ética dos valores.
Famílias e escolas deveriam educar seus alunos para lidar com perdas. Afinal, morrem não só pessoas, mas também sonhos, projetos, possibilidades. Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? Como falar de modéstia em tempos de exibicionismo? Como valorizar a partilha se tudo gira em torno da lógica da acumulação?
As drogas não se transformaram em peste só por culpa do narcotráfico. Elas são uma quimérica tábua de salvação nessa sociedade que relativiza todos os valores e carnavaliza até a tragédia humana. Não se culpe, indagando onde você errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive. Em que medida tais valores, invertidos e pervertidos, não se entranharam também em nossas cabeças, envenenando-nos a alma? Uma sociedade doente produz, inevitavelmente, seu clone no interior de cada família. Então entram os esforços terapêuticos para tentar curá-lo, como se o fruto não tivesse sua raiz na árvore. Quanto mais sadia uma sociedade, mais sadias as pessoas. Mas, para isso, são necessários valores e o fim da exclusão social.
Publicado originalmente na edição 81 da revista Carta na Escola, de novembro de 2013 .
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Exposição didáticas de charges
O Arquivo Público do Estado de São Paulo organizou a exposição virtual "Charge, Caricatura e Política: 1930 a 1937". A iniciativa é do Núcleo de Ação Educativa que levou em conta as diretrizes dos PCN's, o que torna o trabalho adequado para sala de aula. A navegação pelo site é bastante fácil e possui muita interatividade.
Em relação ao ensino de História, são destacados os seguintes temas: lutas políticas na implantação da república; Revolução de 1930; Revolução Constitucionalista de 1932; governos autoritários e o Estado Novo. Mobilizam habilidades e competências como interpretação, análise e observação, além de estimular a prática do senso crítico.
A exposição virtual está disponível no link abaixo:
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_charges/index.php
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Jogos pedagógicos de Laurentino Gomes
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Novo CBC de História-Revisão Preliminar
Os CBC's estão sendo revisados. No caso de História, foram adicionados tópicos que não faziam parte do CBC, como 1-Introdução aos estudos históricos; II(Tópico complementar)-A antiguidade clássica greco-romana; 12- A interiorização da colonização: o desbravamento do sertão; III(Tópico complementar)- A colonização da América Espanhola e América Inglesa;VI (Tópico complementar)-As independências na América Espanhola; O tópico complementar VII modou de "Ascenção do nazismo e fascismo na Europa" para "Ascenção do nazismo e fascismo na Europa e a II Guerra Mundial"; para finalizar o tópico complementar IX passou a prever a habilidade "Governo Lula 2003."
A Revisão Preliminar está disponível em: http://pt.slideshare.net/laurirenereisfilho/cbc-histria.
A divina comédia
Olá companheiros professores!
Retomando as postagens interrompidas devidos ao período de férias, disponibilizo o livro de A Divina Comédia de Dante Alighieri.
A obra está disponível no link abaixo:
A Divina Comédia
Retomando as postagens interrompidas devidos ao período de férias, disponibilizo o livro de A Divina Comédia de Dante Alighieri.
A obra está disponível no link abaixo:
A Divina Comédia
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Projeto de Educação Patrimonial
O "Projeto
de Educação Patrimonial nas escolas: A importância da Educação Patrimonial no
processo educacional como propulsora de práticas preservacionistas do
Patrimônio Cultural" tem
como objetivo geral reconhecer os valores (históricos, arquitetônicos,
paisagísticos, artísticos, afetivos) impregnados nos bens culturais, no caso a
escola, propiciando ao aluno o conhecimento de sí mesmo e do ambiente que o
cerca.
Como objetivo
específico, o projeto pretende reduzir a depredação do patrimônio publico nas
escolas estaduais, desenvolvendo o senso de preservação dos bens culturais e a
reflexão nos alunos sobre a dificuldade de preservação na própria comunidade.
Como resultado final, espera-se que os alunos compreendam que são os guardiões
do patrimônio cultural de sua escola.
O projeto está disponível em: http://www.slideshare.net/laurirenereisfilho/projeto-de-educao-patrimonial
O anexo I da entrevista com a comunidade: http://www.slideshare.net/laurirenereisfilho/projeto-educao-anexo-i-entrevista-comunidade
O anexo II da entrevista com os alunos: http://www.slideshare.net/laurirenereisfilho/projeto-educao-patrimonialanexo-ii-entrevista-alunos
O filme está disponível em: http://piphistoriaitajuba.blogspot.com.br/2013/09/os-narradores-de-jave.html
A apresentação da atividade 1 está em: http://www.slideshare.net/laurirenereisfilho/apresentao-26696676
A apresentação da atividade 1 está em: http://www.slideshare.net/laurirenereisfilho/apresentao-26696676
Os narradores de Javé
O filme tem como tema pricipal as narrativas, tendo como alicerce as pluralidades orais dos personagens. O filme retrata a história dos moradores do vale do Javé, que está prestes a desaparecer para a construção de uma hidroelétrica. A única salvação da cidade sería resgatar seu patrimonio histórico através dos relatos de seus moradores. Porém, o fato da maioria dos moradores serem analfabetos e a diversidade nos relatos orais se mostram grandes problemas.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Superação da Lógica Classificatória e Excludente: a Avaliação para Além da Aprovação/Reprovação
Artigo do Professor Celso Vasconcellos que trata de avaliação escolar,refletindo sobre o grande equívoco de focar a prática educativa, especialmente do 1o ao 5o ano, na lógica da Aprovação/Reprovação. Para acessar o artigo clique aqui.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Ensinar e Aprender História: História em Quadrinhos e Canções
Este é o resumo do Capítulo I Ensino de História: Recorte de temática, do livro Ensinar e aprender história: história em quadrinho e canções. Caso desejem baixar basta acessar este link.
Ensinar
e Aprender História:
História em Quadrinhos e Canções
História em Quadrinhos e Canções
Autores:
Adriane Sobanski/Edilson Chaves/João Luís Bertolini/Marcelo Fronza
Resumo
Capítulo I: Ensino de História:
Recorte da temática
Recorte da temática
Lendo o passado e compreendendo o presente: a educação histórica
•
Ensino
até a década de 1970: “pesquisadores e professores entendiam o ensino a partir
das concepções etapistas do conhecimento histórico.” Consequentemente as
crianças não estavam preparadas para trabalhar com concepções abstratas de
tempo e noções históricas.
•
A partir
de 1970 surgiram novas teorias em relação ao ensino de história, acreditando
que com essa nova perspectiva, as crianças e os jovens pudessem, sim, lidar com
a temporalidade e outros conceitos históricos fundamentais, e, portanto, a
história.
•
Surgiu
então a perspectiva da Educação
Histórica: “os estudantes passaram a ser compreendidos como agentes de sua
própria formação, com ideias históricas prévias sobre a História e com várias
experiências, assim como o professor passou a ter um papel de investigador
constante, necessitando problematizar suas aulas em diversas situações.”
•
Então é
a partir da percepção de presente de cada um que o conhecimento do passado
acontece. Não interessa saber História, e sim o uso que se faz dela. “A compreensão
desse passado deve ser mobilizada na orientação temporal dos sujeitos, ou seja,
através da consciência histórica e que se embasa na preocupação com o saber
histórico, com o pensar historicamente de crianças e jovens, bem como de
professores.” Chamamos esta capacidade de ler o mundo historicamente de literacia histórica.
•
“... o
professor de História tem de desenvolver uma atividade questionadora para
conhecer o aparato intelectual dos alunos de modo a desafiá-lo e acompanha-lo
na construção de sua aprendizagem”. Seu trabalho de investigação se assenta
sobre a utilização de diferentes fontes e narrativas históricas com o objetivo
de promover nos alunos a competência histórica de compreender que a História é
construída com diversas perspectivas.
Lendo o mundo historicamente: Os professores de história e um novo
desafio nas produções em Educação Histórica
•
Nesta
perspectiva de Educação Histórica, a existência das ideias prévias revela uma
grande preocupação de como crianças e jovens fazem a leitura histórica do
mundo. Essas ideias prévias ou tácitas são memórias que os sujeitos têm de suas
experiências com o passado. A partir dessa concepção o historiador Jörn Rüssen
compreendeu as ideias prévias como protonarrativas.
•
O papel
do professor é significativo, pois tem uma relação muito importante
relacionando as ideias tácitas (protonarrativas) e a leitura de mundo que devem
realizar nas aulas. Portanto, a concepção do papel do professor de História,
articulando a prática docente e promovendo de modo a integrar
os conhecimentos. Isto se chama cognição histórica situada, ou seja, a
preocupação em investigar quais seriam os mecanismo de uma aprendizagem
criativa e autônoma, que contribuam para que o aluno transforme informações em
conhecimentos, apropriando-se das ideias históricas de forma mais complexas.
•
Um
problema de cunho prático para a pratica da docência em história é a seleção
dos conteúdos significativos em história, pois podemos afirmar que as noções de
significância histórica são construções pessoais, culturais, políticas e
historiográficas transmitidas de forma diversificada aos membros de uma
sociedade. Temos dois conceitos de
significância histórica:
1)Peter Seixas: “Primeiro, os historiadores se o fenômeno afetou um
grande número de pessoas por um longo
período de tempo. Segundo, estabelecemos sua relação com outros fenômenos históricos.
Terceiro, estabelecem a sua relação com o presente, e também, com suas próprias
vidas”.
2) Keyth Barton e L.S. Levstik: Apresentam uma conceituação de caráter
antropológico, pois entendem que as idéias referentes à significação histórica
“são construções culturais transmitidas aos membros da sociedade através de
várias fontes de informação. Essas fontes produzem versões do passado que possibilitam a produção de inferências
históricas tais como a construção de ideias e imagens acerca do passado e
considera as produções subjetivas, sociais, culturais, políticas e historiográficas
comunicadas de formas variadas aos membros da sociedade.
•
“É assim
que essa perspectiva de ensino determina aos professores certas competências
para dar aulas de História, como contextualizar, problematizar o passado e
criar pressuposições a respeito do presente”.
•
A
consciência histórica, portanto, emerge do encontro do pensamento histórico
científico com o pensamento histórico geral. Dessa formatemos uma
historiografia que colaborou para construirmos uma determinada consciência.
Aqui está o papel da Educação Histórica.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Projeto: A Era Vargas: Os meios de comunicação e a propaganda de estado.
O presente trabalho foi desenvolvido pela Professora Maria de Lourdes Ferreira Lopes no ano de 2008 com os alunos do 9°ano. O objetivo geral é trabalhar o uso dos meios de comunicação, em especial o rádio, durante os governos de Getúlio Vargas. Como objetivo específico renovar
e dinamizar a forma de ensinar a História abrindo
espaço para o protagonismo do aluno e
estimulando as habilidades diversas, como a pesquisa, tratamento da
informação, produção de textos de diversos gêneros (propagandas, informativos,
roteiros), comunicação interpessoal e trabalho em equipe.O projeto está disponível neste link.Para ouvir os programas acessar os links abaixo:
Programa1
Programa 2
Programa 3
Programa1
Programa 2
Programa 3
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Filme e jogo didático "Besouro"
O filme "Besouro" é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, que chega aos cinemas com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano. Manoel Henrique Pereira nasceu menos de dez anos após a abolição no Brasil. Numa sociedade com muitos traços do escravismo, se tornou um simbolo mitológico de resistência da cultura negra.
Compartilho também um jogo didático baseado nos personagens do filme:
Abaixo o filme completo no Youtube.
Tipos de Avaliações
Segue os tipos de avaliações segundo CAEd/UFJF.
Avaliação Diagnóstica
O
que é?
O conceito de avaliação diagnóstica
não recebe uma definição uniforme de todos os especialistas. No entanto
pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação avaliativa realizada no
início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações
sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à
organização dos processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações
identificadas.
Quais
são seus objetivos?
Fundamentalmente identificar as
características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher o tipo de
trabalho mais adequado a tais características. Ou seja, a avaliação diagnóstica
coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de
precisar o ponto adequado de entrada em uma seqüência da aprendizagem, o que
permite a partir daí determinar o modo de ensino mais adequado. Com esse tipo
de avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos
alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente, as aptidões, os
interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras
ações pedagógicas.
Quais
as suas características?
Uma das mais importantes
características da avaliação diagnóstica é o seu aspecto preventivo, já que ao
conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível
prever suas reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento. Uma
outra característica refere-se a possibilidade que a avaliação diagnóstica tem
de determinar as causas das dificuldades de aprendizagens persistentes em
alguns alunos.
Para
que servem os seus resultados?
As informações obtidas podem auxiliar
as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções
iniciais, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares
de conhecimento. Ou seja, seus resultados servem para explorar, identificar,
adaptar e predizer acerca das competências e aprendizagens dos alunos.
Avaliação Interna
O
que é?
É
a avaliação realizada pelo professor que acontece em sala de aula e corresponde
à verificação da aprendizagem dos alunos. Nessa modalidade, explicitam-se os
resultados do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação interna acontece
intencional e sistematicamente e o professor pode recorrer a diferentes
instrumentos avaliativos.
Quais
são seus objetivos?
A
avaliação interna permite ao professor verificar como o processo de ensino e
aprendizagem tem ocorrido na sala de aula, fornecendo informações específicas
que refletem o seu próprio trabalho e a realidade dos seus alunos.
Quais
são as suas características?
O
universo da avaliação interna é a sala de aula. Ao aplicar essa avaliação, o
professor busca resultados de seu próprio trabalho bem como do desempenho dos
alunos. O modo como a avaliação interna se realiza é múltiplo, pois sua
aplicação se realiza por diferentes formas – provas abertas ou objetivas,
observação e registro, portifólio, autoavaliação etc.
Para
que servem os seus resultados?
Os
resultados das avaliações internas fornecem informações importantes para os
professores no intuito de avançar em suas práticas pedagógicas ou retomar
alguma etapa a fim de vencer as dificuldades nela apresentadas pelos alunos.
Além disso, a avaliação interna identifica o desempenho de cada aluno e
possibilita o planejamento e a discussão de ações específicas para cada caso.
Avaliação Externa
O
que é?
Também
chamada de avaliação em larga escala, a avaliação externa é um dos principais
instrumentos para a elaboração de políticas públicas dos sistemas de ensino e
redirecionamento das metas das unidades escolares. Seu foco é o desempenho da
escola e o seu resultado é uma medida de proficiência que possibilita aos
gestores a implementação de políticas públicas, e às unidades escolares um
retrato de seu desempenho. A primeira iniciativa brasileira de avaliação em
larga escala foi o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) que
se desenvolveu a partir de 1990 e foi aplicado inicialmente em 1995. Atualmente
os Estados têm procurado desenvolver seus próprios sistemas de avaliação
estabelecendo metas e diretrizes específicas às suas realidades.
Quais
são seus objetivos?
As
avaliações em larga escala buscam assegurar a qualidade da Educação,
fortalecendo o direito a uma educação de qualidade a todos os alunos. Os
resultados dos testes aplicados apontam para a realidade de ensino, oferecendo
um panorama do desempenho educacional.
Quais
são as suas características?
As
avaliações em larga escala podem ser censitárias ou amostrais. Essa modalidade
avalia as redes ou os sistemas de ensino, indo além da sala de aula. Por isso,
ela requer metodologia e instrumentos específicos de análise que possibilitem a
manutenção da comparabilidade e confiabilidade dos resultados. Para efetivar a
comparabilidade, os testes são construídos de forma padronizada e seus
resultados são alocados em uma escala de proficiência que varia de zero a 500
com intervalos de 25 a 25 pontos. Os intervalos indicam a consolidação de
competências e habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
Para
que servem os seus resultados?
Os
resultados da avaliação em larga escala fornecem subsídios para a tomada de
decisões destinadas a melhorias no sistema de ensino e nas escolas. Eles também
permitem acompanhar o desenvolvimento das redes e sistemas de ensino, ao longo
das diferentes edições dos testes em larga escala, mediante a comparação dos
resultados. Com os resultados das avaliações em larga escala é possível
construir indicadores nacionais, como, por exemplo, o IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), bem como a distribuição do percentual de
alunos em cada nível da escala de proficiência.
Avaliação Formativa
O
que é?
Também
chamada de avaliação para as aprendizagens, a avaliação formativa tem seu foco
no processo ensino-aprendizagem. Alguns teóricos chegam a nomear essa
modalidade com o nome de avaliação formativa diagnóstica. A avaliação formativa
não tem finalidade probatória e está incorporada no ato de ensinar, integrada
na ação de formação. Alguns autores consideram que a avaliação formativa
englobe as outras modalidades de avaliação já que ela se dá durante o processo
educacional. Seu caráter é especificamente pedagógico.
Quais
são seus objetivos?
A
avaliação formativa pretende melhorar o processo de ensino-aprendizagem
mediante o uso de informações levantadas por meio da ação avaliativa.
Semelhantemente à avaliação diagnóstica, a avaliação formativa busca detectar
dificuldades suscetíveis de aparecer durante a aprendizagem a fim de
corrigi-las rapidamente. Todavia, seu foco está no processo de
ensino-aprendizagem. Através dessa modalidade de avaliação, informações sobre o
desenvolvimento do aluno são fornecidas ao professor, permitindo que a prática
docente se ajuste às necessidades discentes durante o processo.
Quais
são as suas características?
Uma
das mais importantes características da avaliação formativa é a capacidade em
gerar, com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades
encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo
de ensino e aprendizagem. Com esse tipo de avaliação é possível ter os
subsídios para a busca de informações para solução de problemas e dificuldades
surgidas durante o trabalho com o aluno. Na avaliação formativa, os fatores
endógenos, ou seja, os fatores internos à situação educacional são levados em
conta para proceder à avaliação. Por acontecer durante o processo de ensino e
aprendizagem, a avaliação formativa se caracteriza por possibilitar a
proximidade, o conhecimento mútuo e o diálogo entre professor e aluno.
Para
que servem os seus resultados?
Os
resultados da avaliação formativa servirão de base para identificar como o
processo de aprendizagem tem acontecido. As informações que essa avaliação
revela permitem o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas
no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja, seus resultados
servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as
competências e aprendizagens dos alunos.
Avaliação Somativa
O
que é?
É
uma modalidade avaliativa pontual que ocorre ao fim de um processo educacional
(ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Atém-se à determinação do grau de
domínio de alguns objetivos pré-estabelecidos propondo-se a realizar um balanço
somatório de uma ou várias seqüências de um trabalho de formação. É também
chamada de avaliação das aprendizagens.
Quais
são seus objetivos?
A
avaliação somativa está preocupada com os resultados das aprendizagens. Ela
pretende, assim, fazer um balanço somatório de uma ou várias sequências do
trabalho de formação. Essa modalidade avaliativa sintetiza as aprendizagens dos
alunos tendo por base critérios gerais.
Quais
são as suas características?
Sua
principal característica é a capacidade de além de informar, situar e
classificar o avaliado, tendo a perspectiva de conclusão em evidência, pois
acontece no final de um processo educacional.
Para
que servem os seus resultados?
A
avaliação somativa fornece informações sintetizadas que se destinam ao registro
e à publicação do que parece ter sido assimilado pelos alunos. Ou seja, seus
resultados servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.
Versão para download: SlideShare.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
O Emprego
Curta metragem dirigido por Santiago "Bou" Grasso e premiado em 102 Festivais de cinema ao redor do mundo. O curta traduz o cotidiano, não como aparenta ser, mas como é para a maioria dos pessoas na época dos homens que exploram outros homens para viver.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Jogo didático: A Viagem de Cabral
O jogo didático "A viagem de Cabral" foi desenvolvido pelo CENFOP de Ipatinga e tem por finalidade fixar a aprendizagem vivenciando de uma maneira prazerosa a história sobre a viagem de Cabral para o caminho das Índias e sua chegada ao Brasil. Nestre link está o tabuleiro. As instruções neste. As sugestões de cartas aqui. O texto de apoio se encontra neste link.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Leitura na escola
Este vídeo busca
demonstrar que, por meio da leitura, é possível obter conhecimento, informação,
transformação, compreensão de mundo e também exercer a cidadania. Apresenta
um panorama da atual situação da prática de leitura no mundo, bem como ações
realizadas em escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o objetivo de formar
cada vez mais leitores, começando pelas salas de aula. Em anexo temos as dicas pedagógicas.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
500 Anos: O Brasil - República na TV Episódio 5: “A Era Vargas”
“A Era Vargas”, destaca o período de 19 anos em que
Getúlio Vargas esteve no poder, entre 1930 e 1954. Retoma também a história da ascensão
dele ao poder nos anos finais da Primeira República. Enfoca a Revolução de 1930 como
momento de ruptura com a República Velha, promovendo essa ascensão. Destaca o
enfrentamento dos movimentos que lhe fizeram oposição, como a Revolução
Constitucionalista de 1932 e a Intentona Comunista, liderada por Luís Carlos Prestes e
Olga Benário.
Compartilho também as dicas pedagógicas para o uso do vídeo.
Compartilho também as dicas pedagógicas para o uso do vídeo.
500 Anos: O Brasil – Império na TV Episódio 4: “O reino do café ”
Produção da TV Escola mostra como Portugal comercializava escravos com a África; costumes dos negros africanos foram incorporados pelos brancos. O papel dos quilombos. Compartilho também as dicas pedagógicas para uso do vídeo.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
História inconveniente do Brasil
A "história inconveniente do Brasil" é uma história inconveniente de Portugal até 1808 (invasões francesas e fuga da corte para o Brasil) e do Brasil até 1888 (abolição oficial da escravatura) e dos diversos reinos africanos (capturavam e vendiam escravos aos traficantes). Uma história inconveniente para todos (à excepção dos próprios escravos).
terça-feira, 7 de maio de 2013
Fausto e a pobreza das minas
Brasil 500 anos é uma série de 8 programas, produzido pela TV Escola, em que bonecos animados contam uma versão sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o ciclo da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.
EPISÓDIO 07 - FAUSTO E A POBREZA DAS MINAS -- O início do ciclo do ouro; a cobrança de impostos feita pelos portugueses sobre o garimpo; a Guerra dos Emboabas. O vídeo refere-se ao Tópico 10 do CBC de História do Ensino Fundamental. Disponibilizo também as orientações para uso do vídeo.
EPISÓDIO 07 - FAUSTO E A POBREZA DAS MINAS -- O início do ciclo do ouro; a cobrança de impostos feita pelos portugueses sobre o garimpo; a Guerra dos Emboabas. O vídeo refere-se ao Tópico 10 do CBC de História do Ensino Fundamental. Disponibilizo também as orientações para uso do vídeo.
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